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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Inteligência Artificial pode auxiliar no desenvolvimento de medicamentos


Cientistas acreditam que a inteligência artificial pode reduzir tempo e custos na produção de remédios

O desenvolvimento de medicamentos é um negócio muito caro e demorado. Porém, uma solução para esses problemas pode estar na Inteligência Artificial. Muitos cientistas apostam suas fichas nessa alta tecnologia, que poderia ser utilizada para reduzir o tempo necessário para desenvolver novos medicamentos, e consequentemente, reduzir seus custos de produção.

Pensando nisso, gigantes do ramo farmacêutico, como a GlaxoSmithKline (GSK), Merck, Sanofi e Johnson & Johnson, agora estão se voltando para a inteligência artificial (AI) para ajudá-las. Um exemplo está no acordo de US$33 milhões recém-assinado entre a Exscientia, uma empresa de descoberta de drogas baseada em Inteligência Artificial, e a GSK.

Como a Inteligência Artificial pode ajudar a indústria dos medicamentos?

Depois que uma nova medicação é desenvolvida, equipes de cientistas, médicos e pesquisadores do mundo inteiro atuam em um trabalho de formiguinha: testando e avaliando como a nova droga interage nos mais diferentes tipos de organismos e situações.

 Essa fase de testes pode levar anos, e até que o medicamento tenha sido devidamente testado, simplesmente não dá para saber se ele será ou não eficaz. Alguns testes podem levar 10, 15 ou até 20 anos ou mais. Além disso, algumas vezes, depois de todo tempo e dinheiro investido, se descobre que a medicação não é eficiente.

 Mas com o uso da Inteligência Artificial, isso pode mudar, já que a tecnologia avançada pode trabalhar de uma maneira surpreendentemente rápida, mostrando o que funciona e também o que não funciona, dando chances de abortar os estudos, ou seguir outras linhas de pesquisa antes de ser tarde demais.

 Os testes de medicamentos baseados em Inteligência Artificial são realizados através de algoritmos que desencadeiam massas de dados. Se trata de um sistema altamente complexo, que abrange desde a estrutura das doenças até a eficácia de medicamentos existentes, além de estudos revisados que já foram realizados e até mesmo os dados coletados através de lâminas sob microscópio.


“Humanos podem trabalhar de forma mais eficiente usando inteligência artificial”

Pelo menos é isso que o professor Andrew Hopkins, presidente da Exscientia, acredita. Segundo suas palavras, a Inteligência Artificial permite que cada um dos passos seja tomado com muita precisão. 

Além disso, desta forma também é possível encontrar medicamentos que sirvam para mais de uma doença de maneira simplificada, e não apenas ‘dando sorte’ como acontece em muitos casos.

 Os pesquisadores do ramo também destacam que não se trata apenas de rapidez e economia na produção de remédios. Já que a descoberta de drogas baseada em Inteligência Artificial permitirá que os novos medicamentos sejam revendidos por preços menores ao consumidor final.

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